As Crônicas de Nárnia e Psicologia
Fonte: Imagem retirada da internet
A
história gira em torno dos irmãos Peter, Susan, Edmund e Lucy que estão vivendo
a Segunda Guerra em Londres, com isso as crianças são levadas para uma mansão
para que fiquem protegidas.
Ao
chegar nesse novo lugar, tentam através de brincadeiras diminuir o tédio que estão
sentindo, afinal, são as únicas crianças no local. Com toda correia pela casa,
elas encontram o misterioso guarda roupa mágico, sendo a porta de entrada para
Nárnia.
Nárnia
está vivendo uma guerra diferente do mundo que eles vinham, com uma feiticeira
rainha má, impedindo a chegada do verão obrigando a todos viverem em um inverno,
sem nada. Temos o rei Aslam, (o leão) que tenta trazer a liberdade e o calor.
Além deles, a sociedade é dividida entre os faunos, anões, gigantes e vários seres
mitológicos.
As
crianças, que fugiam da realidade da guerra, usam a “mágica” do guarda roupa
para poder escapar dos problemas que as afetavam.
Para
isso, é necessário entender o que é o brincar, porque as crianças brincam e fantasiam?
Segundo
Winnicott (1975) o brincar é uma forma de viver, que facilita o crescimento aos
relacionamentos grupais. É uma experiencia criativa, sendo um indicador da saúde
do desenvolvimento do sujeito.
A
visão de mundo das crianças, pode ser parecida com o guarda roupa da história,
por fora é pequeno e reduzido, mas por dentro é imenso. Logo, a criança brinca para expressar aquilo
que faz mal. O brincar é uma tentativa de elaborar aquilo que a criança vive.
Percebo
que, as emoções e pensamentos das crianças que vivenciam a separação dos pais
por conta da guerra, é apresentada na história de cada um quando chegam em Nárnia.
Onde cada elemento e personagem do reino, simboliza a falta de cada um. Como
por exemplo Edmundo, que não queria se afastar da feiticeira (representando a mãe
boa) pois ela oferecia comida e bebida, suprindo as necessidades da criança.
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